quarta-feira, 27 de julho de 2011

Denis Campos mostra seu som no sábado à tarde


Há uma palavra em comum quando se analisa a biografia de músicos de sucesso seja no mercado da música secular ou entre os artistas cristãos: precocidade. A grande maioria aprendeu a tocar um instrumento ou começou a compor ainda na pré-adolescência. E se este fator for determinante para explicar o êxito destes músicos, Denis Campos está no caminho certo.
Este sãobernardense, que completou a maioridade não faz muito tempo, ganhou o primeiro violão do pai (também músico) aos 10 anos e aprendeu a tocar praticamente sozinho, observando músicos ou tentando descobrir os segredos da notas e cifras. Aos 14 anos já arriscava os primeiros versos, as primeiras composições.
Quando percebeu que levava jeito pra coisa, foi buscar orientação do mestre Jorge Ervolini que teve apenas o trabalho de lapidar e reparar arestas. Jorge também é o responsável pelos arranjos do primeiro CD do pupilo, lançado em 2009. O nome do CD, “De todos os ângulos” revela a maturidade deste garoto que promete ir longe e mostra todas as suas facetas em relação a sua maior paixão: nele há canções de amor, canções reflexivas, de lamento e músicas que resultam de sua experiência com Deus.
Fácil notar nas doze faixas que compõe o seu trabalho de estreia a influência de nomes do pop rock como Oásis, Coldplay, Esteban, John Mayer e feras da MPB como Chico Buarque, Marisa Monte, Los Hermanos. Da música cristã contemporânea Denis bebe na fonte de Gerson Borges, Elly Aguiar, Crombie, Jorge Camargo e Palavrantiga. Todas as músicas do CD são suas e duas delas foram compostas em parcerias, uma com o amigo Elly Aguiar e outra com Jorge Ervolini.
O que esperar de um jovem que aos 18 anos lançou seu primeiro CD e compõe como gente grande? Só o tempo dirá, mas a se julgar pela dedicação, empenho e talento deste estudante de Propaganda e Publicidade (está no último semestre), o diploma ficará apenas como recordação, enfeitando a parede da sala, e Denis Campos irá seguir em frente com sua paixão, buscando, com seu violão e sua voz, novos horizontes, novos limites.

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